Nas manhãs brancas de Inverno
descias
as escadarias que davam acesso ao pátio
interior
do liceu Jacques Amyot.
Inalavas a longos tragos
o ar gélido.
Fixavas o olhar esplêndido
nas copas frondosas das árvores
que te traziam reminiscências de ouro.
Depois, caminhavas
em direcção à salinha de música
onde entre adágios, allegros e nocturnos
compunhas as melodias do sentir.
Outras vezes, visitavas Marie Noel
e, num mudo diálogo,
ouvias-lhe os seus poemas,
que ecoavam ainda
quando entravas
tranquila
na catedral Saint-Etienne.
Mas o que mais te fascinava
era saberes-te tão grande e inteira
numa cidade estranha
onde o acaso te deixara ir.
descias
as escadarias que davam acesso ao pátio
interior
do liceu Jacques Amyot.
Inalavas a longos tragos
o ar gélido.
Fixavas o olhar esplêndido
nas copas frondosas das árvores
que te traziam reminiscências de ouro.
Depois, caminhavas
em direcção à salinha de música
onde entre adágios, allegros e nocturnos
compunhas as melodias do sentir.
Outras vezes, visitavas Marie Noel
e, num mudo diálogo,
ouvias-lhe os seus poemas,
que ecoavam ainda
quando entravas
tranquila
na catedral Saint-Etienne.
Mas o que mais te fascinava
era saberes-te tão grande e inteira
numa cidade estranha
onde o acaso te deixara ir.
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