Ouvi-te
Ainda ouço o eco distante
das palavras que me disseste
nas horas de vento e água
Imprevisivelmente descobri que não me sabias
Como podia ignorá-lo
Mas ignorava-o
como o mar ignora que a ânfora
existe
Ainda ouço o eco distante
das palavras que me disseste
nas horas de vento e água
Imprevisivelmente descobri que não me sabias
Como podia ignorá-lo
Mas ignorava-o
como o mar ignora que a ânfora
existe
1 comentário:
A imagem do mar ignorando a ânfora é soberba! Como pode alguém ignorar esta mensagem? Vou continuar por aqui. Nem como mar, nem como eco, mas como presneça... sem reticências, apesar das reticências!
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