A semana passou veloz. Durante dois dias não houve bilhetes inesperados, prendas indesejadas, fotos tiradas sem autorização. O autor ou autora que invadira a sua privacidade parecia ter desaparecido. Ainda assim estaria atenta e de sobreaviso. Não havia certezas.
No dia seguinte, sábado, decidiu fazer uma caminhada. Caminhou pelas ruas da cidade e depois decidiu-se a correr. Era tão bom sentir o sol e a brisa da manhã. A respiração tornou-se mais ofegante e desacelarou o passo. Tirou a garrafa de água e bebeu uns golos. Sentiu-se melhor e retomou a caminhada. Só parou na "ponte dos enamorados".
A ponte não tivera esse nome no início da sua utilização. Só anos mais tarde, alguém, um casal de apaixonados, colocara um cadeado com as iniciais de ambos e um coração. Deixava ali a prova material do seu amor. Outros casais apaixonados acharam esta ideia fantástica. E o número de cadeados de diferentes formatos e tamanhos com as iniciais dos casais enamorados multiplicou-se.
Emilie ficou ali algum tempo. Olhou o rio longamente,os raios do sol a espelharem-se nas águas,os cadeados. Entre eles encontrou um com as iniciais do seu nome. Mas como? Que fazia ali o seu nome? Saiu dali furiosa e determinada a iniciar uma investigação.
6 comentários:
Curiosamente também já vi uns cadeados no elevador de Santa Justa..
Bjs
E não tinha outro nome também no cadeado?? Assim não vale... :)) Eu alinho na investigação. Se ela precisar dos meus serviços de detective, que me avise!! :) Continua!! Beijo
É uma espécie de moda entre os namorados. Os cadeados de amor repetem-se em várias cidades europeias.
Que românticos, não é?
Boa Eva! Preciso mesmo da sua ajuda!
A história não termina nunca... domina-me sempre!!! Mas continuarei a escrever!
:)
Hummm... essa ponte de Paris está na berra...
Se está!...
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