Tenho duas identidades, dois sentires que, de tão opostos, por vezes, nem me reconheço. Não fui eu a sua criadora. Foram as circunstâncias.
A minha identidade verdadeira, a que me diz e é autêntica é, sem dúvida, a primeira. Porque sou verdadeiramente eu: nome, data, local de nascimento.
A segunda identidade, da qual só tomei conhecimento aos 11 anos, altura em que foi necessário utilizar o bilhete de identidade, tomou-me de assalto. Senti-me incrédula, injustiçada e, ao mesmo tempo, uma estranha.
Natália Jesus Seixas Augusto não era eu. Como podia digerir tamanha usurpação de identidade? Não a digeri. Nunca. Mas também nunca exigi que a verdade fosse reposta. Para quê?
Assim, não me é necessário criar outros eus, porque, quis o acaso, que tivesse pelo menos dois! Ainda que muitos outros me apareçam!
A minha identidade verdadeira, a que me diz e é autêntica é, sem dúvida, a primeira. Porque sou verdadeiramente eu: nome, data, local de nascimento.
A segunda identidade, da qual só tomei conhecimento aos 11 anos, altura em que foi necessário utilizar o bilhete de identidade, tomou-me de assalto. Senti-me incrédula, injustiçada e, ao mesmo tempo, uma estranha.
Natália Jesus Seixas Augusto não era eu. Como podia digerir tamanha usurpação de identidade? Não a digeri. Nunca. Mas também nunca exigi que a verdade fosse reposta. Para quê?
Assim, não me é necessário criar outros eus, porque, quis o acaso, que tivesse pelo menos dois! Ainda que muitos outros me apareçam!
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