Há uma passagem de um autor de que gosto particularmente. Fala da magia da leitura e do prazer que é entretecer-nos nas palavras dos livros que procuramos ou que, por um feliz acaso, nos chegam às mãos.
Para Michel Tournier a leitura é um milagre de que se sente “testemunha e actor várias vezes ao dia”, porque participa e se enreda completamente nos textos, nas aventuras, como se delas fosse participante. O “maço de folhas de papel enegrecidas de sinais” transformam-se e no seu espírito de leitor e recriador da palavra desenrolam-se uma série de aparições com as quais se emociona.
Este milagre é sempre passível de ser sentido por todos aqueles que não resistem a um bom livro, a uma boa história, a um momento de fruição pura. Porque ler não é maçada. É descoberta do outro e de todos os outros que não estando aqui e agora in presentia o estão nas suas palavras.
Os livros ensinam, divertem, encantam, provocam. Os livros fazem-nos sentir emoções contraditórias, repensar a nossa conduta e a nossa condição, questionar o descoberto e o ainda a descobrir.
Ler é e será sempre para o leitor verdadeiro, o leitor implicado, um acto de amor. Daniel Pennac sabe-o bem. Segundo ele “O verbo ler não suporta o imperativo”. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo “amar”, o verbo “sonhar”…”. Sem dúvida! Da obrigação nasce sobretudo a aversão, a indiferença, o repúdio, o desamor. Não há imposição que seja bem aceite.
Porque lemos? Que livros lemos? Quantos livros lemos? Quantos lemos em simultâneo? Não teremos com certeza de explicar porquê. Diremos apenas “porque sim”, porque gostamos, porque é uma necessidade como tantas outras. Talvez tão urgente e premente como a sede e a fome.
Lemos sempre e cada vez mais, este, aquele e outro autor, lusófono, estrangeiro, traduzido ou não, para sermos o que somos: leitores apaixonados.
Para Michel Tournier a leitura é um milagre de que se sente “testemunha e actor várias vezes ao dia”, porque participa e se enreda completamente nos textos, nas aventuras, como se delas fosse participante. O “maço de folhas de papel enegrecidas de sinais” transformam-se e no seu espírito de leitor e recriador da palavra desenrolam-se uma série de aparições com as quais se emociona.
Este milagre é sempre passível de ser sentido por todos aqueles que não resistem a um bom livro, a uma boa história, a um momento de fruição pura. Porque ler não é maçada. É descoberta do outro e de todos os outros que não estando aqui e agora in presentia o estão nas suas palavras.
Os livros ensinam, divertem, encantam, provocam. Os livros fazem-nos sentir emoções contraditórias, repensar a nossa conduta e a nossa condição, questionar o descoberto e o ainda a descobrir.
Ler é e será sempre para o leitor verdadeiro, o leitor implicado, um acto de amor. Daniel Pennac sabe-o bem. Segundo ele “O verbo ler não suporta o imperativo”. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo “amar”, o verbo “sonhar”…”. Sem dúvida! Da obrigação nasce sobretudo a aversão, a indiferença, o repúdio, o desamor. Não há imposição que seja bem aceite.
Porque lemos? Que livros lemos? Quantos livros lemos? Quantos lemos em simultâneo? Não teremos com certeza de explicar porquê. Diremos apenas “porque sim”, porque gostamos, porque é uma necessidade como tantas outras. Talvez tão urgente e premente como a sede e a fome.
Lemos sempre e cada vez mais, este, aquele e outro autor, lusófono, estrangeiro, traduzido ou não, para sermos o que somos: leitores apaixonados.
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