Sabe o ar a vinho tinto
chambreado
no esconderijo sagrado
dos dedos voluntariamente duplos
Olhos de paisagem passeiam
pelos telões
inventadamente0
oásis do ser
Encontros cromáticos
nascem
no espaço carmesim
no mais fundo estado
de lucidez
Corpos
erguem-se beijam-se possuem-se
nos nocturnos abraços
do álcool
Fremem no atelier
palpitações desejos transbordantes
quentes
de tão pele na pele
nas mãos do mestre-amante
Sabe o ar a vinho tinto
chambreado
no esconderijo sagrado
dos amantes sem hora
chambreado
no esconderijo sagrado
dos dedos voluntariamente duplos
Olhos de paisagem passeiam
pelos telões
inventadamente0
oásis do ser
Encontros cromáticos
nascem
no espaço carmesim
no mais fundo estado
de lucidez
Corpos
erguem-se beijam-se possuem-se
nos nocturnos abraços
do álcool
Fremem no atelier
palpitações desejos transbordantes
quentes
de tão pele na pele
nas mãos do mestre-amante
Sabe o ar a vinho tinto
chambreado
no esconderijo sagrado
dos amantes sem hora
há qualquer coisa, Editorial Minerva (2000)
Sem comentários:
Enviar um comentário