domingo, 31 de maio de 2009

Raízes


Algo lhe ficou do norte. Mais a ele do que a mim, diga-se de passagem! Aliás, ficaram-nos memórias diferentes: ao meu irmão, o gosto pelo cultivo de frutos, ervas aromáticas e hortaliça. A mim, o gosto por observar paisagens campestres.
Sempre que chega extenuado do trabalho, ali vai ele para a sua "horta", onde renova as suas forças, num encontro mágico com a terra. Por vezes, também me aproximo. Mas pouco faço!
Mas lembro-me bem de, todos nós, em momentos de muito trabalho na quinta de meu pai, trabalharmos. Ainda que houvesse muitos trabalhadores a fazê-lo! Sempre ajudámos.
Éramos todos felizes nesse tempo! Porque meu pai estava connosco! Depois tudo mudou... sobretudo o meu Sentir.

4 comentários:

F Nando disse...

São memórias que ficam de tempos irrepetíveis e por isso são nas raízes que nos prendem ao passado

Nuno de Sousa disse...

Bela as raizes aqui deixadas quem em imagem quer num belo texto, gostei bastante.
Cumprimentos,
Nuno de Sousa

Ana Paula Motta disse...

Lindo e sensível texto. Dava um post lá para o Sabor e Histórias.

OUTONO disse...

Memórias essenciais...no presente.
Obrigado pela partilha.

Beijinho