quarta-feira, 16 de julho de 2008

Terça-feira, 11 de Serembro de 2007

Não sabemos nunca onde as palavras nos levarão. Primeiro são palavras. Palavras a vogar na nossa mente à espera que as deixem ser ideias. Umas são boas, outras más, porém belas quando transformadas em histórias que dizem o que somos e sentimos.
Quem não procura a palavra certa e honesta? A palavra pura e cristalina? A palavra de se ser aqui, agora, até um dia?
As histórias existem silenciosas, mudas, persistentes, que não nos abandonam nunca! Deixamo-las ao abandono, desamparadas até um dia. Depois damos-lhes vida e permitimos que nasçam.
As palavras que escrevi outrora foram telas de poesia. As palavras que escrevi há pouco tempo são narrativas de magia e encantamento. Uma dessas narrativas está reproduzida em dois mil e dez exemplares. Aguardam, num espaço do escritório, pelo encontro solar com os leitores, o que acontecerá muito em breve.
O cheiro a papel, tinta, cola, impressão recém-aparecida inundam o espaço.
Esta aparição de tão concreta unge-me de felicidade. Mas por quanto tempo?

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