quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bonne Année



quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

BOLO DO AMOR (adaptado)








Enquanto procurava receitas para o "réveillon", deparei-me com esta receita que Luís Miguel, de Lisboa, enviou para o "site" gastronomia.com.

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É a receita de um bolo que todos conhecem mais ou menos bem, com mais ou menos imaginação. Apeteceu-me partilhá-la convosco! Não levem a mal, pois brincar e dar umas boas gargalhadas faz muito bem. É apenas essa a minha intenção.




BOLO DO AMOR


1- Ingredientes


* 1 cama quente, perfumada e com pétalas de rosa espalhadas entre os lençóis

* 2 corpos lavados,pele suave e hidratada e perfumados

* 5000g de carícias

* 1 banana, não muito madura

* 2 tomates com pele

* 2 marmelos

* 1 forno devidamente lavado e aquecido

* 1000 000 000 de beijos


2- Confecção


Introduzir delicadamente e sem pressa os 2 corpos na cama, adicionando beijos e carícias por todo o corpo, conforme a sua preferência.

Enquanto faz as carícias, pode adicionar mel, champanhe, chocolate, ou o que a sua imaginação quiser.

Agitar com as mãos os marmelos até estes ficarem ligeiramente rijos mas de forma a não os machucar.

Meter a banana previamente aquecida com os dedos, no forno, à temperatura ambiente.


3- Recomendações

* Deixar os 2 tomates com pele no exterior

* Manobrar a banana em sentido vai-vem

* Fazê-la sair de tempos em tempos e voltar a metê-la controlando a cozedura e com a preocupação de não perder o sumo antes de tempo.

* Use sempre preservativo.


4- Tempo mínimo de cozedura

* 20 minutos


5- Atenção especial

* Não bata as claras em castelo


6- Recomendação especial

Não se importe de repetir frequentemente a receita a fim de saboreá-la, pois além de fazer muito à saúde e ao espírito, cada vez que se prova é mais gostoso.

BOM APETITE!!!



FELIZ ANO NOVO


terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Preferências

Como ando sem inspiração nos últimos tempos, ainda que sem razão ou explicação aparente, apeteceu-me revelar e partilhar algumas das minhas preferências, em campos muito diferentes. Estou numa fase em que não me apetece escrever sobre assuntos sérios! Estamos no fim de mais um ano, não é?

É um lugar comum gostar de Fernando Pessoa, falar de Fernando Pessoa. No meu caso não gosto deste autor para parecer erudita. Nada disso. Gosto dele de paixão. Anda sempre comigo em pensamento. Temos sentires que se assemelham e mais não digo... seria tirar todo o mistério a estas revelações.

Madonna: irreverência; sensualidade; rebeldia; modernidade; música; concertos; energia... uma força viva da natureza. Mulher polémica mas inteligente!


"The Holiday" é um dos filmes de que gosto. Fui vê-lo ao cinema no Centro Vasco da Gama e acabei por não o ver. Dormi o tempo todo... Mas assim que pude vi-o e tenho-o visto ene vezes. Faz sonhar. Passa-se na quadra natalíciae está impregnado de revelações.



Paris? SEMPRE! A qualquer hora, em qualquer estação do ano, só ou acompanhada. Nasci perto de Lyon, porém Paris é a capital do meu coração.




Adoro esta foto. Não gosto de tirar fotos, mas gosto particularmente desta. Quem é que não se apaixona por fotos de crianças?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Natal 2008

Foto N Augusto
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O Inverno parece finalmente visitar-nos. Não sei até que ponto o esperávamos, mas acho que até queríamos que chegasse! Na verdade, como o Natal se aproxima a passos largos, não seria o Natal de outros tempos se as temperaturas não descessem vertiginosamente e começasse a nevar nas terras mais altas.
O Natal do ano passado foi, realmente, muito frio! Geladíssimo! É sempre assim em Trás-os-Montes. Mas houve algo de diferente, pois a natureza manifesta-se sempre de diversas formas, quando menos esperamos. Na Terra Quente não há propriamente nevões nesta época do ano. Mas o frio, no exterior das casas bem quentinhas, entranha-se no corpo até quase chegar aos ossos.
Pior que a neve, são os dias consecutivos de gelo e de nevoeiro. Como o sol não rompe a densa nuvem húmida e cinzenta, o gelo acumula-se dia a dia. Os telhados, as hortas, as árvores ficam brancos brancos e até parecem cobertos de pendentes transparentes. As águas dos rios gelam. Para prevenir acidentes, abre-se a comporta do rio Tua e, uma vez sem água, mais parece um ringue de patinagem.
Esta foi a paisagem natalícia do ano passado. Fria, natural, linda, mágica...
É nestas alturas que gosto de ir até ao Norte. Aí o Natal é mais Natal... por todas as razões que possam imaginar.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Quero um Natal...


Foto de F Nando
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... quentinho,

.... doce,

... e muito, muito, muito simples,

... feliz. Muito feliz!


É na simplicidade que reside a beleza e o amor!



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E vocês?

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A Magia da Lente

Gosto de determinadas máquinas. Não têm de ser o último grito em tecnologia, mas têm de ter um certo design. Não para me distinguir dos outros, mas porque gosto de tudo o que é esteticamente belo. Gosto de automóveis! Muito aliás! Todavia não será sobre isso que escreverei. Gosto de máquinas fotográficas!
Citroen Arrastadeira

O meu pai tinha uma que seria uma verdadeira relíquia, hoje em dia, mas que se perdeu ou alguém levou quando nos ausentámos de nossa casa e nos todos instalámos na grande Lisboa depois da sua morte.


Não tenho nenhuma máquina fotográfica xpto. Tenho uma, creio que do meu irmão, que costumávamos levar nas nossas viagens. Ora a usava ele, ora a usava eu. Ele tirava fotos a cores e, chegada a minha vez, depois de gasto os rolos, trocava o último por um a preto e branco. Por falar nisso, ainda tenho um na gaveta da minha secretária.

Sempre gostei de fotos a sépia ou preto e branco. Em criança e, ainda hoje, adoro folhear os álbuns de família. Como eram mágicos para mim. Transportavam-me a um outro tempo onde tudo me parecia fantástico. Os meus avós, a minha mãe e os meus tios solteiros, as festas na vila, os casamentos, os primeiros netos.

Da família paterna não havia tantos registos e se os havia, não tive acesso a eles. Pude ver apenas uns da tropa e outros nos seus primeiros anos do meu pai em França. Mas aí as fotos a cores chegaram depressa. Ainda assim, tenho uma a preto e branco tirada num fotógrafo (que por acaso até se encontra num post deste blogue).


Citroen Arrastadeira

Agora, com as novas tecnologias, converto as fotos que considero preferidas, e que me foram passadas para o computador, em fotos a preto e branco. São automóveis, paisagens, pessoas. E tudo me parece envolto numa aura de magia, num tempo bem distante e tranquilo. Num tempo sem tempo, infinito, cristalizado como uma verdadeira obra de arte imperecível e irrepetível… por mais que se tente!

Nota: Todas as fotos foram tiradas por F Nando e todas elas me transportam ou parecem transportar para um passado idílico ainda que citadino

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Noel... Noel...

Foto de F Nando
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Há imagens eternas que nos acompanham ao longo de todo o nosso percurso.

São, por vezes, imagens amarelecidas pelo tempo ou com os contornos pouco claros, como se o tempo no-las tivesse envolto numa neblina de anos.

Ainda assim, sempre que a mesma festividade se repete, ano após ano, recuperamo-la do baú das emoções e, na distância dos anos, tudo parece mais encantador e mágico. Não só porque foi diferente, mas também porque, no fundo, tudo muda.

Tenho o prazer de recuar mais uma vez à infância, em França, onde vivi cada Natal com o fascínio com que todas as crianças o vivem.

O meu pai costumava colocar o pinheiro com as bolas, as fitas brilhantes e as luzinhas intermitentes e coloridas no meu quarto. Sob a árvore, que gostava de adquirir, dispúnhamos as figuras do presépio, que a cada ano ia crescendo. Adquiríamos mais figuras para melhor o representarmos.

Colocávamos o pinheiro enfeitado perto de uma janela, bem juntinha à chaminé (havia uma em cada quarto), para que o Menino Jesus depusesse os presentes durante a noite. Eu bem que tentava não adormecer, mas era escusado. E na manhã do dia seguinte, lá estavam os presentes bem embrulhadinhos.

As iguarias que a minha mãe confeccionava para o Natal eram as mesmas que faziam o Natal português, acrescido com outras guloseimas francesas.

Já na altura, alguns dos meus coleguinhas de escola falavam do Pai Natal, das prendas caras, das lautas ceias. Para mim, nada disso tinha importância. O meu Natal era diferente do deles e se o passássemos na aldeia dos meus avós, em Portugal, mais diferente se tornava.

Do que eu gostava mesmo naquele país mais evoluído e com uma economia emergente, era os pinheiros de Natal (reais e em chocolate) iluminados perto das janelas dos habitantes, as decorações natalícias nas ruas, a neve e o frio, e o calor aconchegante uma vez em casa.

Gostava ainda de mirar as vitrines cheias de chocolates, bolos e outros doces, entrar numa dessas pastelarias ou "chocolateries", pela mão do meu pai, e levar imenso tempo a escolher o meu preferido e levar outros para casa. Apesar da espera, o meu pai nunca se zangou comigo.

A minha mãe era mais de ficar em casa, porventura por causa das tarefas domésticas! O meu pai, eu e depois o meu irmão saíamos para fazer compras ou assistir a um ou outro espectáculo de Natal.

Na minha família nunca deixou de se festejar o Natal. Uns foram mais mágicos do que outros.

Em 1992, ano em que faleceu o meu pai, não deixámos de o fazer, embora a sua ausência fosse muito sentida. Mas esta era também uma forma de o manter vivo e connosco, que sempre gostou do Natal.

Não sei se cheguei a ouvi-lo dizer que gostava do Natal, porém era graças a ele que tínhamos, todos os anos, o pinheiro enfeitado, perto da janela, para anunciar o nascimento do Menino Jesus.

  

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Blogue original ou provocador? O leitor que decida!!!

Gostam da ilustração? Pois a mim agrada-me. É o autor de um interessantíssimo blogue com um nome ainda mais inesperado. Este é o seu perfil! Generoso! Cuidou de todos os pormenores:identificação, postura, compostura, gravatinha.

Outra versão desse tão ilustre blogueiro! É um autêntico intelectual. Observem bem como está concentradinho na leitura. Que livro será? Pelo sorrisinho só pode ser um livro de humor. Será de quem? Teremos curiosidade em conhecer o escritor?
Tenho a certeza que sim!


O ilustre blogueiro não é, de facto, um canino... mas tem o seu quê de "pedegree". Eu que o diga que o conheci há pouco tempo, num jantar entre blogueiros. Além de ter um blogue e muitas outras ocupações, escreve.
Já encomendei o meu livro na semana passada na Bertrand. Hoje voltei lá, pois estou curiosíssima. Pudera! Sou uma devoradora de livros! Mas nada! O livro ainda não chegou!
Termino com uma citação de Charles Morgan: « A melhor homenagem que se pode fazer a um autor não é ficarmos presos à leitura do livro, mas parar a sua leitura, pousá-lo, meditar sobre o que nos diz e ver além do que nos transmite, ter um novo olhar e redescobri-lo.»
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PS1: Nome do autor: Rafeiro Perfumado. Inteligente e divertido, certo?
PS2: Peço desculpa ao ilustrador por ter usado as ilustrações no meu post sem o identificar. Prezo os direitos de autor. Fá-lo-ei assim que me disserem de quem se trata.