Foto de F Nando
Arte Lisboa
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Há dias em que não sei de mim. Veste-me interina e vorazmente o desassossego e a inquietude e uma mistura de inação e desalento. Habitam-me pesadelos acordados e, por vezes, sem conseguir travar o nó na garganta, escorrem-me lágrimas quentes pelo rosto. Soluço! Porém nem sempre tenho forças.
Ainda que não tenha chorado, hoje foi um desses dias. Um dia de tanto silêncio! Um dia de tantos gritos interiores cinzentos. Hoje doeu-me tanto ser refúgio de mim mesma, febrilmente entregue à tempestade que já me tinha dito adeus. Isto imaginava eu. Enganei-me! Como sempre. Como tantas vezes me sucede...
10 comentários:
Como eu a compreendo, minha amiga. Compartilho o mesmo, com excepção do soluço. São dias que doem, mas depois vema bonança e tudo acaba bem. Quando regressa à Fantasia?
Beijinhos
Tenho a minha mão aberta para ti. Dou-te liberdade de escolha. Quero-te melhor do que te senti hoje!
Um beijo grande *;)
Estou à espera desses dias de bonança. Mas ando vazia, por isso não consigo regressar a Fantasia.
Beijinhos Carlos
Ah Gonçalo, às vezes é-me tudo tão difícil.
Meu amigo, obrigada pelas tuas palavras encorajadoras.
Beijinhos
Há dias assim, mas a eles sucedem-se dias de "sol aberto", vais ver.
Sim, eu sei, porém às vezes tardam a chegar e eu sou impaciente.
Beijo
Natália, minha querida
Compreendo-te tão bem!
Há que ter força, coragem e pensar que o amanhã vai ser melhor.
Q tal um SPA?
Bj grande
Querida Ana,
às vezes é tão difícil recomeçar. Sei que não é impossível. Vejo isso em ti sempre que te leio. És uma mulher forte e cheia de garra, como sempre foste.
Beijos
Nestes dias sabe bem um abraço... aí vai um!
Ah se sabe!
Obrigada.
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