Foto de F Nando
Realização. Sonhos que se concretizam. Esperança. Felicidade. Estas são as palavras, as ideias, os sentimentos que me ocorrem quando olho para esta fotografia.
Comecei a escrever as minhas primeiras quadras na primária. Foi também aí que escrevi os meus primeiros textos narrativos. No segundo e terceiro ciclos continuei a escrever. Sempre gostei das aulas de Língua Portuguesa. Apesar da minha timidez, gostava de ler os textos em voz alta. Era expressiva e a dicção perfeita. Os textos que escrevia, as chamadas composições, eram lidos por mim, a pedido dos professores, ou lidos por eles. Elogiavam a criatividade e as palavras eruditas que utilizava nos meus textos. Na verdade, sempre li muito e sonhar de mais!
No secundário, como a escrita destes textos quase não existia, escrevia para mim mesma. Escrevi poemas, cartas, descrições de espaços e de emoções. Enchi cadernos e blocos com esses textos. Facto que continuou na faculdade. Contudo, só os amigos tinham acesso a essa parte de mim.
Com o passar dos anos, já mulher, mais madura, ganhei o primeiro prémio de poesia. Depois decidi-me a participar numa coletânea de poesia (há qualquer coisa, Editorial Minerva). A apresentação do livro foi no Palácio Galveias, em Lisboa. A apresentação foi feita por Ângelo Rodrigues. Os outros autores também estavam presentes. Antes da sessão ter início, deram-me uma centena de exemplares. Senti um cocktail de emoções: ansiedade, nervosismo, felicidade, orgulho, realização.
Anos se passaram e decidi-me a editar uma aventura infanto-juvenil. A apresentação no Fórum Cultural de Alcochete não podia ter corrido melhor. Estiveram presentes amigos, familiares, colegas de trabalho. A apresentação ficou a cargo do vereador da cultura da Câmara de Alcochete, do amigo dinamarquês Niels Fisher, também discursei assim como a minha amiga e ilustradora, Fernanda Azevedo. Neste dia senti-me como uma verdadeira escritora. A falar com os convidados, a vender os livros, a dar autógrafos. Senti orgulho. Estava a realizar um sonho!
Há dois anos participei noutra coletânea. Desta vez os meus textos cruzaram o Oceano Atlântico e foram publicados no Brasil, pela Editora Novitas. Outra fase. Outros textos em prosa e poesia. Recebi os meus exemplares via Correios de Portugal.
Este mês revi o segundo volume da minha coleção infanto-juvenil. Desta vez vou ser mais insistente junto das editoras. Sei que esta aventura é mais empolgante e cheia de de mistério do que a primeira.
Os meus sonhos de criança vão-se realizando aos poucos. Ainda quero ser escritora!
Comecei a escrever as minhas primeiras quadras na primária. Foi também aí que escrevi os meus primeiros textos narrativos. No segundo e terceiro ciclos continuei a escrever. Sempre gostei das aulas de Língua Portuguesa. Apesar da minha timidez, gostava de ler os textos em voz alta. Era expressiva e a dicção perfeita. Os textos que escrevia, as chamadas composições, eram lidos por mim, a pedido dos professores, ou lidos por eles. Elogiavam a criatividade e as palavras eruditas que utilizava nos meus textos. Na verdade, sempre li muito e sonhar de mais!
No secundário, como a escrita destes textos quase não existia, escrevia para mim mesma. Escrevi poemas, cartas, descrições de espaços e de emoções. Enchi cadernos e blocos com esses textos. Facto que continuou na faculdade. Contudo, só os amigos tinham acesso a essa parte de mim.
Com o passar dos anos, já mulher, mais madura, ganhei o primeiro prémio de poesia. Depois decidi-me a participar numa coletânea de poesia (há qualquer coisa, Editorial Minerva). A apresentação do livro foi no Palácio Galveias, em Lisboa. A apresentação foi feita por Ângelo Rodrigues. Os outros autores também estavam presentes. Antes da sessão ter início, deram-me uma centena de exemplares. Senti um cocktail de emoções: ansiedade, nervosismo, felicidade, orgulho, realização.
Anos se passaram e decidi-me a editar uma aventura infanto-juvenil. A apresentação no Fórum Cultural de Alcochete não podia ter corrido melhor. Estiveram presentes amigos, familiares, colegas de trabalho. A apresentação ficou a cargo do vereador da cultura da Câmara de Alcochete, do amigo dinamarquês Niels Fisher, também discursei assim como a minha amiga e ilustradora, Fernanda Azevedo. Neste dia senti-me como uma verdadeira escritora. A falar com os convidados, a vender os livros, a dar autógrafos. Senti orgulho. Estava a realizar um sonho!
Há dois anos participei noutra coletânea. Desta vez os meus textos cruzaram o Oceano Atlântico e foram publicados no Brasil, pela Editora Novitas. Outra fase. Outros textos em prosa e poesia. Recebi os meus exemplares via Correios de Portugal.
Este mês revi o segundo volume da minha coleção infanto-juvenil. Desta vez vou ser mais insistente junto das editoras. Sei que esta aventura é mais empolgante e cheia de de mistério do que a primeira.
Os meus sonhos de criança vão-se realizando aos poucos. Ainda quero ser escritora!