quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
BOLO DO AMOR (adaptado)
FELIZ ANO NOVO
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Preferências
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Natal 2008
Esta foi a paisagem natalícia do ano passado. Fria, natural, linda, mágica...
sábado, 12 de dezembro de 2009
Quero um Natal...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
A Magia da Lente
O meu pai tinha uma que seria uma verdadeira relíquia, hoje em dia, mas que se perdeu ou alguém levou quando nos ausentámos de nossa casa e nos todos instalámos na grande Lisboa depois da sua morte.
Não tenho nenhuma máquina fotográfica xpto. Tenho uma, creio que do meu irmão, que costumávamos levar nas nossas viagens. Ora a usava ele, ora a usava eu. Ele tirava fotos a cores e, chegada a minha vez, depois de gasto os rolos, trocava o último por um a preto e branco. Por falar nisso, ainda tenho um na gaveta da minha secretária.
Sempre gostei de fotos a sépia ou preto e branco. Em criança e, ainda hoje, adoro folhear os álbuns de família. Como eram mágicos para mim. Transportavam-me a um outro tempo onde tudo me parecia fantástico. Os meus avós, a minha mãe e os meus tios solteiros, as festas na vila, os casamentos, os primeiros netos.
Da família paterna não havia tantos registos e se os havia, não tive acesso a eles. Pude ver apenas uns da tropa e outros nos seus primeiros anos do meu pai em França. Mas aí as fotos a cores chegaram depressa. Ainda assim, tenho uma a preto e branco tirada num fotógrafo (que por acaso até se encontra num post deste blogue).
Citroen Arrastadeira
Agora, com as novas tecnologias, converto as fotos que considero preferidas, e que me foram passadas para o computador, em fotos a preto e branco. São automóveis, paisagens, pessoas. E tudo me parece envolto numa aura de magia, num tempo bem distante e tranquilo. Num tempo sem tempo, infinito, cristalizado como uma verdadeira obra de arte imperecível e irrepetível… por mais que se tente!
Nota: Todas as fotos foram tiradas por F Nando e todas elas me transportam ou parecem transportar para um passado idílico ainda que citadino
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Noel... Noel...
Há imagens eternas que nos acompanham ao longo de todo o nosso percurso.
São, por vezes, imagens amarelecidas pelo tempo ou com os contornos pouco claros, como se o tempo no-las tivesse envolto numa neblina de anos.
Ainda assim, sempre que a mesma festividade se repete, ano após ano, recuperamo-la do baú das emoções e, na distância dos anos, tudo parece mais encantador e mágico. Não só porque foi diferente, mas também porque, no fundo, tudo muda.
Tenho o prazer de recuar mais uma vez à infância, em França, onde vivi cada Natal com o fascínio com que todas as crianças o vivem.
O meu pai costumava colocar o pinheiro com as bolas, as fitas brilhantes e as luzinhas intermitentes e coloridas no meu quarto. Sob a árvore, que gostava de adquirir, dispúnhamos as figuras do presépio, que a cada ano ia crescendo. Adquiríamos mais figuras para melhor o representarmos.
Colocávamos o pinheiro enfeitado perto de uma janela, bem juntinha à chaminé (havia uma em cada quarto), para que o Menino Jesus depusesse os presentes durante a noite. Eu bem que tentava não adormecer, mas era escusado. E na manhã do dia seguinte, lá estavam os presentes bem embrulhadinhos.
As iguarias que a minha mãe confeccionava para o Natal eram as mesmas que faziam o Natal português, acrescido com outras guloseimas francesas.
Já na altura, alguns dos meus coleguinhas de escola falavam do Pai Natal, das prendas caras, das lautas ceias. Para mim, nada disso tinha importância. O meu Natal era diferente do deles e se o passássemos na aldeia dos meus avós, em Portugal, mais diferente se tornava.
Do que eu gostava mesmo naquele país mais evoluído e com uma economia emergente, era os pinheiros de Natal (reais e em chocolate) iluminados perto das janelas dos habitantes, as decorações natalícias nas ruas, a neve e o frio, e o calor aconchegante uma vez em casa.
Gostava ainda de mirar as vitrines cheias de chocolates, bolos e outros doces, entrar numa dessas pastelarias ou "chocolateries", pela mão do meu pai, e levar imenso tempo a escolher o meu preferido e levar outros para casa. Apesar da espera, o meu pai nunca se zangou comigo.
A minha mãe era mais de ficar em casa, porventura por causa das tarefas domésticas! O meu pai, eu e depois o meu irmão saíamos para fazer compras ou assistir a um ou outro espectáculo de Natal.
Na minha família nunca deixou de se festejar o Natal. Uns foram mais mágicos do que outros.
Em 1992, ano em que faleceu o meu pai, não deixámos de o fazer, embora a sua ausência fosse muito sentida. Mas esta era também uma forma de o manter vivo e connosco, que sempre gostou do Natal.
Não sei se cheguei a ouvi-lo dizer que gostava do Natal, porém era graças a ele que tínhamos, todos os anos, o pinheiro enfeitado, perto da janela, para anunciar o nascimento do Menino Jesus.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Blogue original ou provocador? O leitor que decida!!!
O ilustre blogueiro não é, de facto, um canino... mas tem o seu quê de "pedegree". Eu que o diga que o conheci há pouco tempo, num jantar entre blogueiros. Além de ter um blogue e muitas outras ocupações, escreve.