quarta-feira, 18 de abril de 2012

IV - Naquele dia...


No dia seguinte, quando o despertador tocou, Emilie desligou-o e deixou-se ficar na cama. Hum! estava-se  tão bem! Espreguiçou-se e levantou-se a custo. Foi direta à casa de banho tomar o duche revigorante  que a ajudava a despertar. Tomou o pequeno almoço à pressa e saiu para ir para o escritório.
Apesar da chuva miudinha, foi de bicicleta. Era Agosto e a chuva nunca vinha para durar um dia inteiro. Chegou depressa, pois havia pouco trânsito. Subiu o elevador panorâmico e, à medida que subia, observou os transeuntes na rua. Como eram poucos, pareceu-lhe ver um rosto familiar. Mas como o elevador subia ligeiro, depressa todos se tornaram pequeninos como formigas.
Depois de ter trocado algumas palavras com os colegas, dirigiu-se para o seu escritório. Em cima da secretária, encontrou um envelope tamanho A4. Não havia remetente. Abriu-o e dele saíram fotos suas: na esplanada com os colegas, a andar de bicicleta, a andar na rua, a sorrir... Que fotogénica que sou!, gracejou. E deitou tudo no caixote do lixo.
Alguém a andava a seguir ou a brincar com ela; disso não havia dúvida. Que fazer? Não tinha como fazer uma denúncia na polícia, visto que não tinha dados suficientes. O melhor era não entrar em pânico e mergulhar no trabalho. Logo pensaria no que fazer.

4 comentários:

Teresa Diniz disse...

Será que ela se cruzou com o Januário das caras?
Bjs

Natália Augusto disse...

Hum!... Não me parece! Boa tentativa!

:D

mfc disse...

Hummm... e o suspense continua!!

Beijinhos,

Eva Gonçalves disse...

És tramada... é para fazer palpites? Tem um admirador secreto, que por acaso é seu vizinho... ou colega... será? :)))))