sexta-feira, 30 de abril de 2010

Inspiração

Foto de F Nando
****
Não sei de onde me vem a inspiração quando escrevo. Nem em que momento. Todavia sei que tudo começa de uma ideia súbita que se materializa primeiro em imagens mentais e depois em palavras. Se é para um novo volume de uma colecção, faço um plano da história. Outras vezes a história e o livro surgem espontaneamente.

É o que me está a acontecer neste momento. Nada do que está a ser escrito foi planeado. Aliás o plano era outro muito diferente. Queria escrever algo que se relacionasse com o meu trabalho. Uma espécie de diário. Mas enveredei logo por outra aventura e a história foi aparecendo. As personagens surgiram-me por acaso, assim como o espaço e o enredo. Real e fantástico mesclam-se numa inesperada harmonia.
Como gosto desta nova aventura que pode agradar a qualquer leitor de qualquer idade.


Se tiverem curiosidade podem sempre ler esta história que vai sendo escrita em:




Se puderem ou quiserem dêem-me a vossa opinião.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Deambulações

http://www.photo-de-villes.com/photo-auxerre-2.php

***


Ainda não regressaste
de onde te tiraram


Quantas vezes regressas às tuas deambulações

A Rue du Quai sabe tão bem a melodia
do teu sentir livre
nas folhas secas que numa tarde Outono-Inverno
aprisionaste de tela e poesia


Como as tardes
na Rue de Paris te conduziam
ao tempo sem tempo
à policromia do existir esplêndido


Tudo te fazia de sonho
como se não fosses de outro sentir
nem tivesses tido nunca outra vontade


Os barcos atracados no cais ondulavam
nas suas histórias secretas
que só tu entendias

Ainda não conseguiste regressar
desse teu primeiro sentir

terça-feira, 27 de abril de 2010

Aventura automobilística

Foto de F Nando

***
Estava uma bela noite de lua cheia que se espelhava no rio Tejo. Ao contrário do habitual ainda se encontrava na rua. Era perto da meia noite. Fora jantar a casa de amigos que já não via há algum tempo. Tanto adiara, que um fim de tarde foi.

Na viagem de regresso a casa, àquela hora, não havia muito trânsito. Não tinha o automóvel há muito tempo. Começou por cumprir os limites de velocidade. Cumpriu os 120km na autoestrada. Depois foi aumentando a velocidade. Foi até aos 150km.

Não se sentia mais poderosa por isso. Sabia dos riscos que corria, mas continuou. Ia sozinha e isso permitia-lhe certas liberdades. Depois de percorrer a A1 entrou na Ponte Vasco da Gama. Não havia quase nenhum automóvel.

Começou a pensar que podia testar a velocidade máxima do seu carro desportivo. Era tentador. Não era ali que se faziam corridas nocturnas de automóveis? Mas e se aparecesse a polícia? Não pensou muito. Colocou-se na faixa central e... pé a fundo no acelerador. Via o ponteiro do conta quilómetros a mudar dos 150, 160, 170, 180 km até aos duzentos. Que sensação! Os outros automóveis eram pequenos pontos de luz que ultrapassava. Não chegou à velocidade máxima. Achou que estava a tentar a sorte.

Saiu da Ponte cumprindo já os 120Km reduzindo a velocidade progressivamente até chegar a casa. Como prometera enviou enviou uma sms à amiga que lhe respondeu com um pequena observação. "Chegaste muito depressa a casa! A que velocidade foste?"

Acho que ela nunca lhe contou e poucas pessoas sabem desta sua única aventura automobilística. E não, não se sentiu culpada.

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril de 2010


Foto de F Nando
*******
Passaram trinta e seis anos desde a "Revolução dos Cravos", a "Revolução de Abril" e ontem e hoje foram dias de comemorações. A data foi assinalada por todo o país, mas onde estava o móbil que deu origem a esta revolução? Que democracia é esta em que vivemos? Mas não falemos de assuntos tristes. Continuamos livres como a gaivota que continua a voar...

Ontem visitei o Museu da Presidência e os Jardins do Palácio de Belém. Foi um encontro com a história passada e presente. Gostei desse mergulho. O Museu da Presidência tem uma luz difusa que nos transporta para outros lugares e rostos. Além disso, visitei também a exposição do centenário do nascimento de General António de Spínola. O espaço mais parecia um bunker, com corredores estreitos e salas pequenas. Para tudo ver, senti-me quase a ficar sem ar. Mas nada de grave aconteceu.

Houve algo que vou guardar para sempre na minha memória. A beleza e encanto das estátuas, dos lagos, dos canteiros dos jardins, do exterior do palácio presidencial. Este ano, para comemorar o 25 de Abril, os cravos de papel de Campo Maior deram um colorido magnífico aos jardins.
Sublime! Lindo! Maravilhoso! E o sol brilhou em nome da Liberdade...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia do Livro e dos Direitos de Autor

Mais um dia para assinalar e não esquecer. Eu não esqueço nunca que o dia 23 de Abril é um dia importante. Comemorei-o sempre que me foi possível. Porque tenho um sonho e vou tornar esse sonho em realidade neste post. Pode ser que me chamem de presunçosa, porém não me importo.

Sou uma escritora e bastante versátil. Escrevo crónicas sérias ou com sentido de humor. Os meus primeiros textos publicados foram poemas. Ganhei o primeiro prémio num concurso de poesia promomovido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Na altura aconselharam-me a enviar os meus escritos para uma editora. Foi o que fiz anos mais tarde.

Enviei para a Editora Minerva alguns dos meus textos para participar numa Colectânea de Poesia. E alguns exemplares foram publicados. Anos mais tarde descobri outro gosto pessoal. O de escrever para o público juvenil. Então imaginei uma colecção, uma sequela gramatical com vários volumes. O primeiro está impresso. É uma edição de autor. O segundo está escrito, mas não publicado. Por não ter poder financeiro para o fazer. Tudo porque as editoras para onde enviei os exemplares mos devolveram.

No fim do ano passado participei numa nova colectânea. Desta vez publicada numa editora do Brasil. Os meus textos cruzaram o Atlântico.

Há algum tempo que estou a escrever, num outro blogue que tenho, o esboço de um outro livro infanto-juvenil. Aliás estou numa fase muito produtiva. Tenho imensas ideias para continuar esta narrativa que me faz muito feliz.

Sou escritora, mas sei que não o sou na verdadeira acepção da palavra. Só um dos meus livros está em algumas (poucas) livrarias e sou totalmente desconhecida. Ainda assim não desisto. Agora já não desisto. Nunca mais!


quinta-feira, 22 de abril de 2010

DIA MUNDIAL DA TERRA

Foto de Nuno Martins
**********
O Dia Mundial da Terra foi criado em 1970 por um homem e político com preocupações ecológicas. De seu nome Haylord Nelson, senador norte-americano, foi o primeiro que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Apesar desta informação, não se sabe ao certo quem decretou esse dia. O que se sabe é que se comemora a 22 de Abril, já lá vão quarenta anos.
A TERRA, pelos sucessivos acontecimentos que têm vindo a ocorrer, mostra-nos que o Homem não a respeita. Não sei se o termo mais correcto para classicá-la é a TERRA está "enferma", "doente", ou se está a "procurar curar-se". Tenho uma certeza simples: a TERRA é a nossa casa. A TERRA tem-nos enviado vários alertas: cheias, subida das águas do mar, degelo dos pólos, furacões, trombas de água, vulcões há muito adormecidos que entram em erupção, terramotos, deslizamento de terras, muito frio, muito calor... Se todos os continentes sofrem e um número considerável de vidas humanas se perdem, então não me venham dizer que é normal!
Devíamos tratar a TERRA com respeito e amor e muita educação. É isso que ELA nos está a pedir.
Como reduzir as emissões de dióxido de carbono? Optando por energia alternativas não poluentes. Como manter as cidades, os espaços verdes, as florestas limpas? Colocando no caixote do lixo ou respectivo contentor o lixo. Fazer a triagem do lixo logo nas nossas casas para o pôr no ecoponto. Como combater a desflorestação? Impedindo o corte de árvores e a sua aquisição por empresários. Há outos materiais que substituem e muito bem a madeira. A criatividade humana faz maravilhas... desde que queira, claro. Desde que os políticos e chefes de governo queiram.
O mais ridículo nisto tudo é que só existe um DIA MUNDIAL DA TERRA, quando todos os dias afinal são dias da TERRA, isto para que nós e as gerações vindouras possam viver neste planeta. Mas antes disso, também eles têm de ser educados para estas preocupações ambientais!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Abismo(s)



*******

Finalmente uma parte desta mulher aceita a actual situação: a de nunca mais vir a trabalhar. Esta certeza provocou nela muita dor, muita angústia e desalento. Foi uma caminhada longa do sucesso profissional até à descida ao inferno.
Hoje, a cada amanhecer, cada vez lhe custa mais sair da cama para iniciar um novo dia. Então, inventa-se. Passa horas à frente de um computador para criar uma base de dados. Isola-se completamente nesses momentos. O gabinete onde trabalha é para ela um refúgio e uma prisão. Nem tem coragem de sair dali. Parece um autómato. Há alturas em que lágrimas amargas e salgadas escorrem pelo rosto até chegarem e morrerem na boca.
Neste gabinete, escreve a lápis, histórias e textos, num caderno que comprou. Escreve o que bem lhe apetece. E cumpre rigorosamente as suas nove horas de trabalho. Devido ao seu isolamento, fala com poucas ou nenhumas pessoas. Parece querer fazer-se de invisível. Por vezes tem medo do olhar dos seus colegas de trabalho, que trabalham e conversam animadamente. Há gargalhadas no ar. Nela há só silêncio e uma dor infinita.
Há dias em que pensa em Fernando Pessoa. Seria feliz no seu trabalho? Conseguiria ele cumprir o horário de trabalho na íntegra? Seriam os seus colegas de trabalho tolerantes se ele não cumprisse? Seria sociável ou a-social?
Estas questões dançavam na sua cabeça por uma só razão. Fernando Pessoa, tal como ela, era um depressivo bipolar. Como seria o seu dia-a-dia como profissional? Como escritor sabia-o brilhante apesar de, por vezes, ter laivos de loucura! Ela não estava muito longe disso. Já fizera várias estadias na melhor ala dos hospitais: a psiquiátrica... por se ter atirado para o abismo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Blogincana de Abril de 2010


FaÇAnHAs de Um BlOgGEr



Era meia noite de uma sexta-feira treze, quando me sentei em frente ao computador para consultar os meus blogues. Liguei o computador, a internet e no motor de busca GoOgLe e escrevi a palavra bLoGgeR. De seguida cliquei na tecla eNtEr. Pouco depois surgiu o endereço do sítio http//www.blogger.com/home. O que se passou a seguir foi de um surrealismo atroz.

Cliquei no primeiro blogue "Tout sur Nathalie" e em vez de o blogger me deixar entrar, começaram a surgir no ecrã do computador palavras, excertos de textos, imagens de alguns dos meus pOsTs. Como tinha à mão os óculos que me tinham sido dados numa ida ao cinema para ir ver AVATAR, um filme a três dimensões, coloquei-os. Parecia que tudo que cercava, como se estivesse mesmo a ver um filme. Cliquei para fechar a aplicação, mas este BlOGuE resistiu. Insisti até conseguir encerrá-lo.

Passei para o segundo blogue para me certificar que não estava a sonhar. Além disso, eu queria mesmo fazer um novo PoST. Os meus leitores deste blogue estavam a ficar impacientes. Cliquei no blogue "FANTASIA" e senti-me ser sugada para dentro do computador e a fazer parte da histópria que estava a escrever. Não podia acreditar! E agora!? Como conseguiria sair dali? Não podia ficar ali presa!!!

Receei que os habitantes de Fantasia me colocassem questões ou me maltratassem. Afinal era uma estranha. Caminhei às cegas sem saber onde ir , mas logo me apercebi que os habitantes de Fantasia não me viam. UFF! Que alívio! Que fazer para regressar a minha casa, ao meu escritório, aos meus pOStS? Sabem como consegui regressar depois de muitas tentativas falhadas? Dizendo aos gritos o endereço do sítio do BlOGGeR. Fui de novo sugada. Desta vez ao inverso. De Fantasia para minha casa.

Depois destes acontecimentos surreias, fantásticos deveria ter desistido, mas não o fiz. Porquê? Porque sou teimosa. Ainda estava incrédula. Tinha de repetir! Tinha de ter a certeza de que não estava louca.

Passei para o outro blogue "Sabor e Histórias". Cliquei e aguardei. Nada. Cliquei de novo e entrie sem problemas. Bem, pensei, acho que tudo voltou ao normal. Antes que eu desse por isso, tinha em cima da mesa um prato com uma fatia de "Pão de Ló de Margaride", do último post deste blogue. Não lhe toquei.

Decidi reeiniciar o computador. O BlOGGeR não podia ter vida própria assim sem mais nem menos! Tentei de novo e desta vez nem consegui aceder ao endereço electrónico do dito.

Ainda que não seja de desisitir, desisti. Porém prometi a mim mesma que os meus blogues eram mais importantes que estes contratempos!



Nota: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Letras e natureza


A escola primária na aldeia da minha mãe é um edifício que está a ser recuperado.
Com o passar do tempo e depois de muitos anos de abandono, o telheiro que havia nas traseiras caiu. Era aí que brincávamos no recreio. Cantávamos, fazíamos jogos de roda, brincávamos ao lencinho...
Nestas férias da Páscoa verifiquei que a escola estava em obras. Vai ter um novo telhado, o telheiro vai ser construído, vai ter novos sanitários. Este edifício, segundo a minha mãe, será para os escuteiros de Mirandela.
Quando regressei a Portugal com oito anos, depois de ter andado em diferentes escolas na cidade, porque tive de começar pelo 1.º ano, frequentei ainda esta escola. Fiz aí o 3.º e o 4.º anos. Tive também várias professoras, pois não era fácil para uma professora fixar-se numa pequena aldeia. No 3.º ano tive pelo menos três e no 4.º duas. O exame de 4.º ano foi feito numa aldeia a mais de dez quilómetros de distância.
Não consigo lembrar-me de nenhum dos nomes das professoras que tive nestes anos. Mas sei que uma delas me marcou muito. Porque a sua forma de dar as aulas era muito diferente.
Um dia, mais perto do fim da manhã, levou-nos para o exterior para fazermos uma actividade. Pediu-nos para que levássemos o caderno e o lápis e que nos sentássemos no chão.
Sentei-me nas fragas. Outros colegas sentaram-se no muro e no chão. Então, a professora pediu-nos para que observássemos a natureza, ouvíssemos os seus sons e sentíssemos a brisa. Tudo para quê? Para que escrevêssemos uma redacção sobre a Primavera.
Nesse dia escrevia as minhas primeiras quadras dedicadas a essa estação do ano. Hoje sinto pena de não as ter porque as ofereci a uma tia minha, que não pôde devolver-mas.
A partir daí, passámos a sair mais vezes da sala de aula, não só para escrever, como também para ler em voz alta. Como adorava estes momentos! Acho que foi aí que tudo começou...
________
Fotos de F Nando

domingo, 11 de abril de 2010

Ó cuco da ribeira


Estive oito dias no nordeste transmontano, em casa da minha mãe que mora numa pequena aldeia a dois quilómetros de Mirandela. Normalmente nunca passo lá mais do que três a cinco dias, mas não vou falar sobre as razões que me levaram anos e anos a optar por uma brevíssima estadia. Na verdade, acho que já falei sobre isso num outro post.

A aldeia, pequena, com poucos habitantes (não mais de vinte), fica no topo de um monte entre os rios Tuela do lado esquerdo e Rabaçal do lado direito. Os dois rios fundem-se num vale à vista da aldeia e é aí que nasce o rio Tua, bem no início do Parque de Campismo da Maravilha (a transbordar a partir de Junho!). As ruas são calcetadas, muitas casas estão a ser reabilitadas, outras são construídas de raíz e há ainda a Quinta entre os Rios, que foi reconstruída há alguns anos e que recebe
eventos e turistas, por se tratar de uma casa de agro-turismo.

Mas a razão deste post é para vos contar outras experiências e tradições ou crenças populares. Lembrei-me delas quando, nesta estadia, perguntei à minha mãe se já tinha ouvido o cuco cantar. A minha avó materna costumava dizer que se não se ouvisse cantar o cuco na Primavera isso queria dizer que o fim do mundo estava perto. Isso assustava-me bastante!

Lembro-me que eu e as minhas primas e amigas, entre os doze e dezasseis anos, fazíamos uma pergunta engraçada que também nos fora ensinada pelas avós.

Acreditava-se também que se se perguntasse ao cuco sobre a nossa vida amorosa, ele teria a resposta. Incrível! Como é que uma ave podia determinar a idade com que iríamos casar!? Mas eu e as minhas primas e amigas acreditávamos piamente no que nos diziam. Afinal tínhamos entre os treze e os dezasseis anos! E éramos, comotodas as adolescentes, umas sonhadoras...

Bastava-nos perguntar bem alto, para que ele nos ouvisse, «Ó cuco da ribeira, quantos anos me dás de solteira?» e a seguir contar as cantadadelas do cuco e adicionar o número obtido à nossa idade e assim teríamos a idade em que seria a boda. Parava-se de contar assim que o cuco parasse de cantar.

Para algumas das minhas primas e amigas o cuco parava pouco tempo depois de ter iniciado o canto (seis, dez, doze). No meu caso, cheguei a contar trinta cantos, quarenta e mais, o que me levou a desistir. Nessa altura não imaginava que, afinal, não casaria, enquanto as minhas amigas e primas o fariam.

A tradição popular tem destas singularidades que, às vezes, coincide com a realidade. Engraçado, não é?

Nesses dias em Trás-os-Montes, passeando pela aldeia com a minha mãe, voltei a ouvir o canto do cuco e senti um misto de nostalgia e felicidade.
*******
Nota: foto de F. Nando de uma das casas da "Quinta entre os Rios"

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Regresso

Foto de F Nando
*******

Depois de uma estadia no campo, mais longa do que o costume ao longo de anos, devido a um certo mal-estar provocado por recordações menos boas, regresso à urbe.

O campo repousa-me e faz-me recarregar baterias! E depois há os mimos da mamã: os pratos e as sobremesas preferidas, certas conversas, certos gestos de carinho...

Porém, o meu ser sedento de bulício, vozearia, confusão, cosmopolitismo, cultura, ecoa no mais fundo de mim. Amo Lisboa! Basta-me. Nem necessito de explicar...
Na cidade é para pôr em prática as ideias e projectos que me surgiram naquele ambiente calmo e de perfeita comunhão com a Natureza.
Tenho novas histórias para vos contar. Se gostarem de as descobrir comigo, fiquem atentos.