quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Apelo


Foto de F Nando
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Não peças nunca o que não podes ter ou realizar, todavia nada te impede de sonhar! Eu sonho, e para ser sincera, não consigo deixar de o fazer! Quero ser pragmática e não consigo. Que importa?
Hoje sinto, de longe, o apelo do mar. A sua voz de tempestade, irrequieta, atira-se contra as escarpas e rochas com a força da destruição. Diz-me, pede-me, implora-me que vá ter com ele.
Como pôde ele saber que queria tanto vê-lo!? Sentir o vento frio, húmido, indolor, salgado no rosto. Perder o meu olhar nas vagas de vários metros e olhá-lo a perder de vista, no seu horizonte longínquo! Atentar no céu com tonalidades diversas de luz e quase escuridão cinzenta.
Ouvir a sua voz, o que tanto tem para me dizer e fundirmo-nos na paisagem um do outro. Deixar-me livremente levar para um lugar inimaginável e aparentemente inexistente!
O mar chama-me. Gosto da sua voz, luz, movimento poético e artístico de tela viva! Quero fazer parte dessa tela.

9 comentários:

F Nando disse...

Gosto desse apelo do mar e ele ás vezes tambem me chama...
Beijo

Eva Gonçalves disse...

:) Também ouço a sua voz e quero-me fundir na tela...
Um beijo

Anónimo disse...

Olá, Natália. Nunca devemos deixar de sonhar e sobretudo ter esperança no dia que virá a seguir ao de hoje, ao de amanhã.
Bj

Ana

Eli disse...

Olá!

Nós precisamos tantas vezes de ser imediatas na resolução de situações no dia-a-dia, que quando podemos sonhar e ir mais além com a ajuda do horizonte, nem devemos hesitar!

Os momentos de reflexão e de pensamentos abstratos ajudam-nos a libertar o nosso lado mais sensível, que nunca deve ser esquecido... tu sabes!

:)

Teresa Diniz disse...

O que seria de nós sem o sonho? O que seria de mim sem o mar (nem que seja o de Alcochete?)
Bjs

Nathalie disse...

Meu nome é francês mas eu não falo a língua... rsrs
Mas acho que entendi o que vc falou. =)

Adorei aqui. Um cantinho muito aconchegante!
Vou te seguir tbm.

=*

Mari Amorim disse...

Nathalie,
muitas vezes sinto a necessidade desse "Apelo",tento traze-lo,mas nem sempre é fácil.
Boas energias!
Mari

Daniel C.da Silva disse...

O mar. Sempre o mar. O confundir o sal das lágrimas com o sal do mar. A fusão que preconizas em estados de alma. Há como que uma pseudo-ode, uma entrega sublime como cabelos distraídos ao vento.

O mar é, sem dúvida um reparador natural e um aglutinador de emoções. Até nos querermos confundir com ele. Mas é com essa força em que ele mesmo navega,que nos devolve a nós... mais serenos e acompanhados.

A foto do nando está muito boa. E a tua entrada no blogue com um Paris que parece antigo como se do filme Moulin Rouge, está soberba.

beijinhos amigos

Hod disse...

A gente sente esse apelo na alma. o texto está espetacular.
Muitos afirmam que já foi a placenta do planeta.
Minha intimidade com o mar é de longa data.
Praticava mergulho desde adolescência e muitas revelações ocorreram.

forte abraço Nathalie e boa semana.

Hod.