Manhã de poesia. Da nossa e de todas as línguas do Universo. Manhã de poemas. De todos os poemas já escritos e por escrever. Poemas de um só verso, de uma quadra, de um conjunto de quintilhas, de um soneto., de uma cantiga, ... ou simplesmente de um poema livre livre livre. Poema escrito no vento e (re)escrito, um dia ou logo depois, na página em branco.
E o poeta? O poeta começa o poema num momento de intensa, desejada, inspiradora solidão. Por vezes, tem de esperar pelas palavras ou pela inspiração. Outras vezes, não. Estas saem-lhe num jacto, num momento de autêntica eu
foria criativa. Nada o pode parar. Até ele sente dificuldades em parar. Só o ponto final! Só a última palavra do poema se não tiver pontuação! Tudo sai em torrente. Nessas alturas, esquece-se de dormir, de comer, de que o esperam no emprego. Tem de escrever. De escrever com mini pausas roubadas à poesia.
Frente e verso... Frente: o corpo, o olhar, os gestos, os movimentos, a vida quotidiana, as palavras, os silêncios. Verso: o ser, os sonhos, as viagens internas, as palavras escrevinhadas, a sensibilidade, a entrega límpida e doce à escrita.
O poeta pode fingir o que sente, tal como diz Fernando Pessoa, mas ainda que finja sente muito, sente mais do que qualquer ser humano, que desconhece que na mente do poeta existe todo um mundo pronto a aparecer perante todos. Só espera a Hora. Aquela Hora tantas vezes nocturna , aquela Hora prima de uma beleza inigualável!
E o poeta? O poeta começa o poema num momento de intensa, desejada, inspiradora solidão. Por vezes, tem de esperar pelas palavras ou pela inspiração. Outras vezes, não. Estas saem-lhe num jacto, num momento de autêntica eu
Frente e verso... Frente: o corpo, o olhar, os gestos, os movimentos, a vida quotidiana, as palavras, os silêncios. Verso: o ser, os sonhos, as viagens internas, as palavras escrevinhadas, a sensibilidade, a entrega límpida e doce à escrita.
O poeta pode fingir o que sente, tal como diz Fernando Pessoa, mas ainda que finja sente muito, sente mais do que qualquer ser humano, que desconhece que na mente do poeta existe todo um mundo pronto a aparecer perante todos. Só espera a Hora. Aquela Hora tantas vezes nocturna , aquela Hora prima de uma beleza inigualável!
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a) Fotos F Nando
b) Livros Frente e verso, que acompanhavam a revista «Visão»
c) Agenda 2010 (Fernando Pessoa)
4 comentários:
Enquanto houver poesia, há esperança.
BOM DIA!
Concordo plenamente. Com poesia se fazem revoluções!
;)
Um dos chamados "dias mundiais de...", que tem significado para mim.
É um dia de grande importância para poetas, leitores e apreciadores de poesia.
A vida é outra com poesia!
;)
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