***
Esta é uma história contada na terceira pessoa, mas não me coube a mim o papel de contá-la. Desempenho outras funções! Quase que posso afirmar que sou eu o verdadeiro protagonista. Bom... para ser justo, eu, ainda que muito pontualmente, e outras personagens, que, espero, sejam do vosso agrado.
A narradora deu-me vida própria ao transformar-me num ser falante. Ela concebeu-me há mais de dez anos, com a colaboração de uma amiga. Na altura, pensaram escrever esta narrativa em conjunto, por isso alguns dos primeiros capítulos foram escritos a duas mãos... Creio que é melhor dizer a duas mentes, ainda que a mente não escreva. No entanto, é aí que nascem as ideias e se criam mundos. Depois, por circunstâncias várias, esqueceram-me, até que há bem pouco tempo uma dessas amigas, desafiada por outra amiga, que resolveu dar-me forma na paleta das cores, me ressuscitou. Por vocês! E sinto-me muito feliz com isso.
Sou e serei sempre ficção. Nesta aventura, sou de carne e osso, todavia, queridos leitores, todos sabem que a minha existência depende dos outros. Para já, não vos vou dizer de quem. Seria antecipar-me e retirar algum do mistério que me envolve, ainda que apenas nas primeiras páginas. Eu sei que vocês apreciam uma certa espera, revelações surpreendentes, uma guinada inesperada na intriga. Desculpem-me a linguagem! É que a vossa mente para além de demonstrar abertura ao novo, ainda não ergueu barreiras ao inusitado. Há todo um imaginário rico e prodigioso que vos habita desde tenra idade. Bem hajam!
A narradora deu-me vida própria ao transformar-me num ser falante. Ela concebeu-me há mais de dez anos, com a colaboração de uma amiga. Na altura, pensaram escrever esta narrativa em conjunto, por isso alguns dos primeiros capítulos foram escritos a duas mãos... Creio que é melhor dizer a duas mentes, ainda que a mente não escreva. No entanto, é aí que nascem as ideias e se criam mundos. Depois, por circunstâncias várias, esqueceram-me, até que há bem pouco tempo uma dessas amigas, desafiada por outra amiga, que resolveu dar-me forma na paleta das cores, me ressuscitou. Por vocês! E sinto-me muito feliz com isso.
Sou e serei sempre ficção. Nesta aventura, sou de carne e osso, todavia, queridos leitores, todos sabem que a minha existência depende dos outros. Para já, não vos vou dizer de quem. Seria antecipar-me e retirar algum do mistério que me envolve, ainda que apenas nas primeiras páginas. Eu sei que vocês apreciam uma certa espera, revelações surpreendentes, uma guinada inesperada na intriga. Desculpem-me a linguagem! É que a vossa mente para além de demonstrar abertura ao novo, ainda não ergueu barreiras ao inusitado. Há todo um imaginário rico e prodigioso que vos habita desde tenra idade. Bem hajam!
Ah! Já me esquecia! Espero que se divirtam tanto quanto eu!
Verbo
***
Apresentação da narrativa pelo Verbo, uma das personagens do volume 1, da colecção Os Caçadores de Gramatífagos