domingo, 4 de janeiro de 2009

há qualquer coisa - Poesia a catorze

2000 - Editorial Minerva

Depois de um primeiro prémio de poesia, recebido em 1997, arrisquei, anos mais tarde, dar os meus poemas a ler. O editor gostou e publicou-os.
Este foi o meu começo, mas, para que isso acontecesse, tive de contribuir monetariamente para a sua edição. Eu e mais treze autores.
Chamei aos poemas publicados "Telas de Poesia" e os primeiros poemas remetem para duas temáticas: uma mais filosófica e outra para a pintura.
***
A essência do ser
palpita
no silêncio das grandes vozes
solitárias
que habitam o nosso corpo
que contam a nossa existência

* * *

O dia não tem horas.
Tem estações claras
de cores proferidas em silêncio.

* * *

A tempestade das cores
instalou-se na tela
e dela nasceram relíquias do ser sensível que nos conta

***
Depois, ainda que não deixasse de escrever, não publiquei mais nada. Quero dizer, poesia. Ultimamente voltei a escrever ou a reescrever os poemas que guardei para, um dia mais tarde, transformar em livro. Projecto, não obstante, adiado em prol da colecção Os Caçadores de Gramatífagos, para o público infanto-juvenil.

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